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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(3): 278-284, jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-285588

RESUMO

O objetivo deste estudo foi descrever o perfil da insulina e determinar sua relação com o hiperandrogenismo na pubarca precoce. (PP). Avaliamos 23 meninas com PP devido à adrenarca precoce e 5 controles (C) pré-puberais normais (7,3 +/- 1,1 x 7,1 +/- 1,8 anos). Os níveis de sulfato de deidroepiandrosterona (SDHEA), testosterona (T) e globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG) foram medidos. 0 índice de massa corporal (IMC) e o índice do androgênio livre (IAL) foram calculados. 0 teste oral de tolerância à glicose (G) foi realizado; sendo calculadas a relação de jejum da insulina (I) pela G (FIGR= I/G) e as áreas abaixo das curvas da G e I (AACG e AACI). A FIGR > 22 foi considerada como sugestiva de resistência a I (RI). 0 IMC foi maior na PP do que nos C: 18,8 +/- 3,0 x 15,5 +/- 1,6, p= 0,03. Os níveis de SDHEA (71,7 +/- 40,6 x 34,2 +/- 6,9ng/dl, p= 0,02), T (0,41 +/- 0,4 x 0, 17 +/- 0,1 nmol/L p= 0,02) e IAL (0,73 +/- 0,7 x 0,17 +/- 0,04, p= 0,001) foram maiores na PP, enquanto a SHBG (63,7 +/- 23,1 x 110,2 +/- 23,9nmol/L p= 0,0006) foi menor. A FIGR foi sugestiva de RI em 44 por cento dos casos de PP, mas os níveis de G, I, a AACG, a AACI e a FIGR foram semelhantes aos C. Na PP foi observada correlação inversa entre SDHEA e I (r = -0,43, p= 0,04) e entre SHBG e IMC (r = -0,74, p = 0,0001) e AACI (r=-0,36, p= 0,09). A AACI mostrou uma correlação positiva com o IMC (r=0,56, p= 0,006) e a FIGR (r= 0,86, p= 0,0001). Embora o hiperandrogenismo adrenal possa não ter um efeito adverso sobre a sensibilidade à I na infância, como demonstrado pela correlação inversa entre o SDHEA e a I em meninas com PP, a presença da FIGR sugestiva de RI foi relativamente comum, permanecendo incerta a relação entre os níveis dos androgênios adrenais e a sensibilidade à insulina.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hiperandrogenismo/fisiopatologia , Puberdade Precoce/fisiopatologia , Resistência à Insulina/fisiologia , Acantose Nigricans/fisiopatologia , Androgênios/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Teste de Tolerância a Glucose/métodos
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(3): 239-47, jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-264418

RESUMO

Com o objetivo de analisar as concentrações plasmáticas de SHBG, dos esteróides sexuais, perfil glicídico, lipídico e suas relações com variáveis clínicas, demográficas e medidas antropométricas, estudamos um grupo de 80 mulheres na pós-menopausa, 40 com diabetes mellitus (DM) tipo 2, com idade de 64,9ñ7,1 anos e duração conhecida do diabetes de 13,4ñ1,4 anos e 40 não diabéticas com idade de 61ñ8,9 anos. Foram analisados: idade, índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ), cintura, pressão arterial sistólica (PAs) e diastólica (PAd). As mulheres diabéticas apresentaram maior freqüência de distribuição andróide de gordura (75 por cento vs. 50 por cento, p= 0,03), maior PAs (p= 0,01), maior testosterona total (p= 0,003), índice de testosterona livre (p= 0,002) e índice de resistência insulínica (IRI) (p= 0,000) do que as mulheres não diabéticas. As não diabéticas com distribuição andróide de gordura apresentaram menores níveis de SHBG do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,008). No grupo com IMC ü30kg/m2 e no grupo com cintura ü88cm, as mulheres diabéticas apresentaram maior testosterona total e índice de testosterona livre do que as mulheres não diabéticas. As não diabéticas com distribuição andróide de gordura apresentaram maior índice de testosterona livre do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,01). As diabéticas com distribuição andróide apresentaram maiores níveis de estradiol do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,02). Em conclusão, mulheres diabéticas apresentaram maior freqüência de distribuição abdominal de gordura, estando associada à maiores concentrações de testosterona total, índice de testosterona livre e estradiol e menores concentrações de SHBG. Estes dados sugerem que o hiperandrogenismo com diminuição de SHBG, possam ser indicadores da síndrome de resistência insulínica, e poderiam, de alguma forma, agravar o grau de resistência nestes pacientes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antropometria , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Lipídeos/sangue , Pressão Arterial/fisiologia , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual/análise , Esteroides/sangue , Tecido Adiposo/fisiologia , Medições Luminescentes , Pós-Menopausa
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(3): 205-13, jun. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212960

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do tratamento com antiandrógenos em mulheres com alopécia androgenética (AA). Realizamos dosagens de testosterona total (T), testosterona livre (TL), sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA-S), androstenediona (A), proteína ligadora dos hormônios sexuais (SHBG), androstanediol glucuronídeo (3alpha-diol G), TSH, anticorpo antimicrossomal e as relaçöes T/SHBG (x100) e 3alpha-diol G/SHBG em 30 mulheres com AA, idades entre 14 e 46 anos, e comparamos com grupo controle, constituído por 11 mulheres, idades entre 16 e 27 anos. Quatro pacientes tiveram diagnóstico de doença endócrina: hipotireoidismo primário (n=2), síndrome dos ovários policísticos e hirsutismo idiopático. Nas demais 26 pacientes, a relaçäo 3alpha-diol G/SHBG foi maior (p<0,05), sem diferença na concentraçäo dos androgênios, quando comparamos com o grupo controle. Sete pacientes utilizaram acetato de ciproterona (50mg/dia) associado com etinilestradiol (AC+E) e cinco pacientes utilizaram espironolactona (100mg/dia) por 6 meses. Houve diminuiçao estatisticamente significativa nas dosagens de 3alpha-diol G, SHBG e da relaçäo T/SHBG somente nas pacientes que utilizaram AC+E. Todas as pacientes relataram melhora da queda do cabelo. Observamos, através do tricograma, um aumento estatisticamente significativo dos pêlos anágenos nas pacientes que utilizaram AC e espironolactona (p<0,05) e diminuiçao de pêlos anágenos disäo androgênica que ocorre em mulheres geneticamente predispostas. O tratamento com AC+E acarreta uma melhora no perfil hormonal e na análise do tricograma sendo necessário tratamento mais prolongado para que seja observado aumento na quantidade do pêlo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alopecia/tratamento farmacológico , Antagonistas de Androgênios/uso terapêutico , Acetato de Ciproterona/uso terapêutico , Linestrenol/uso terapêutico , Espironolactona/uso terapêutico , Alopecia/sangue , Androstenodiona/sangue , Desidroepiandrosterona/sangue , Testosterona/sangue , Resultado do Tratamento
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 71-5, jun. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209292

RESUMO

Com o objetivo de estudar a correlaçäo entre a funçäo residual da célula beta (e parâmetros clínicos, bioquímicos e epidemiológicos do diabetes, empreendemos um estudo de corte transverso, em 26 diabéticos insulino dependentes (12 do sexo feminino) com idades de 10 a 40 anos (21,1+8,2) e duraçäo da doença de 1 a 24 meses (7,9+6,7). O estímulo empregado foi uma refeiçäo padräo mista e as variáveis do peptídeo-C estudadas foram: peptídeo-C basal (PB), valor de pico (VP), área incremental (AI). Näo observamos correlaçäo entre as variáveis da curva de resposta do peptídeo-C e os seguintes parâmetros: idade de eclosäo da doença, duraçäo dos sintomas antes do diagnóstico, duraçäo do diabetes e níveis de glicemia basal, näo havendo também diferença entre os sexos. Observamos correlaçäo inversa e significativa entre a dose de insulina diária e a AI (rS= -0,44; p<0,04), e entre os níveis de hemoglobina glicolisada e o PB (rS = -0,41; p<0,05). Os pacientes com níveis de hemoglobina glicosilada = 9,5 por cento apresentavam valores mais elevados de PB (p<0,02), e aqueles que eclodiram a doença em cetoacidose apresentavam todas as variáveis da curva significativamente reduzidas (p<0,04). Concluímos que, no grupo estudado, a melhor capacidade de incremento pós-estímuo estava associada ao uso de menores doses de insulina, e que melhores níveis de hemoglobina glicolisada estavam associados a maiores níveis basais de peptídeo-C. A presença de cetoacidose no diagnóstico foi associada a um pior padräo de secreçao residual da célula beta nos dois primeiros anos de doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Peptídeo C/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Ingestão de Alimentos , Glicemia/análise , Peptídeo C/sangue , Cetoacidose Diabética/metabolismo , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Insulina/metabolismo , Fatores de Tempo
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 87-92, jun. 1997. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209295

RESUMO

O glicuronídeo de androstanediol (3alpha-diol G) é considerado um bom marcador da açäo periférica dos androgênios e da atividade da 5alpha-redutase, relacionando-se com a presença do hirsutismo. O objetivo deste estudo foi demonstrar a utilidade da determinaçäo do nível sérico do 3alpha-diol G na avaliaçäo do hirsutismo e na resposta ao tratamento. Realizamos dosagens do 3alpha-diol G, testosterona total (TT), testosterona livre (TL), androstenediona (A) e SDHEA em 27 mulheres com hirsutismo devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (HACND), e comparamos com 11 mulheres sem clínica de hiperandrogenismo e com ciclos regulares. Iniciamos tratamento com etinilestradiol 35 mg + 2 mg de acetato de ciproterona e/ou espironolactona 100 mg/d, com reavaliaçäo clínico-hormonal após 6 meses. Para avaliaçäo da resposta ao tratamento consideramos: 1) melhora objetiva: diminuiçäo do escore do hirsutismo; 2) melhora subjetiva: apenas diminuiçäo da freqüência depilatória e, 3) ausência de melhora clínica. Na avaliaçäo inicial encontramos que as pacientes hirsutas com ciclos irregulares apresentaram TT e/ou A maior do que as pacientes com ciclos regulares e o grupo controle (p<0,05). O único marcador da atividade androgênica nas pacientes com ciclos regulares foi o 3alpha-diol G (p<0,0001). Nas pacientes que completaram 6 meses de tratamento (n=13) observamos que a mudança dos níveis do 3alpha-diol G foi a mais concordante com a resposta clínica, diferente dos outros androgênios. Portanto, o 3alpha-diol G é um bom marcador da atividade androgênica em mulheres com hirsutismo, principalmente nas que näo apresentam aumento da produçäo androgênica, podendo sua variaçäo estar relacionada com a resposta clínica ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Androstano-3,17-diol/sangue , Hirsutismo/metabolismo , Hirsutismo/terapia , Androstenodiona/sangue , Anovulação , Sulfato de Desidroepiandrosterona/sangue , Hirsutismo/diagnóstico , Hiperandrogenismo , Biomarcadores , Estudos Prospectivos , Testosterona/sangue
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(4): 250-7, dez. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209568

RESUMO

Comparamos clinicamente 55 mulheres hirsutas e 45 mulheres sem manifestaçöes de excesso de hormônios androgênios, com o objetivo de avaliar diferenças clínicas na fase do desenvolvimento puberal. Para determinar se existe relaçäo entre insulinemia, nível de androgênio, ciclo menstrual e morfologia ovariana, selecionamos as primeira 27 pacientes hirsutas devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (15 com ciclos regulares [grupo 1] e 12 com ciclos irregulares [grupo 2]), e realizamos dosagem dos androgênios, nível de insulina (jejum e após 2 horas da ingesta de 75g de dextrosol) e ultra-sonografia pélvica. Consideramos ovários policísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos envoltos por estroma aumentado e ovários multicísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos sem aumento de estroma. Observamos que as mulheres com hirsutismo tiveram desenvolvimento da menarca e pubarca mais cedo; o hirsutismo e a irregularidade menstrual surgiram na época do desenvolvimento puberal e observamos relaçao entre oligomenorréia nos primeiros ciclos e a persistência da irregularidade até na vida adulta. Considerando apenas as hirsutas com índice de massa corporal (IMC) maior do que 25, observamos que as pacientes do grupo 2 apresentaram maior nível de testoterona, LH e volume ovariano em relaçäo as pacientes do grupo 1. Observamos correlaçao entre testosterona e nsulinemia de jejum. Ovários policísticos foram mais freqëntes no grupo 2 e ovários multicísticos no grupo 1. Concluímos que as pacientes com hirsutismo com ciclos irregulares apresentam uma tendência a apresentarem maior insulinemia e ovários policísticos e as pacientes hirsutas com ciclos regulares menor insulinemia e ovários multicísticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Anovulação/metabolismo , Hiperandrogenismo/metabolismo , Insulina/metabolismo , Androgênios/sangue , Teste de Tolerância a Glucose , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 18(8): 637-41, set. 1996. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-181431

RESUMO

O objetivo deste estudo foi determinar as principais diferenças clínicas e ultra-sonográficas entre ovários policísticos (OP) e multicísticos (OM). Selecionamos 39 mulheres com hiperandrogenismo e/ou anovulaçao crônica de causa nao definida (HACND) e realizamos dosagem dos androgênios, hormônio luteotrófico (LH), hormônio folículo estimulante (FSH) e ultra-sonografia pélvica (USG). Na ultra-sonografia pélvica, quando encontramos dez ou mais cistos, classificamos em: OP - volume ovariano maior do que 10cm3 ou quando o estroma era hiperecogênico e OM - volume ovariano menor do que 10 cm3 ou ausência da intensidade do eco do estroma. Em quatro pacientes, a USG foi considerada normal. Nas demais, utilizando o parâmetro estroma, 27 pacientes apresentavam OP e 8 OM. Comparando OP x OM, o volume ovariano e a freqüência de ciclos irregulares foi maior no OP (p<0.05). Quando utilizamos o parâmetro volume ovariano, 21 pacientes apresentavam OP e 14 OM. Comparando os dois grupos, a freqüência de ciclos irregulares foi maior no OP e encontramos correlaçao entre testosterona e volume ovariano (r=0.36, p<0.05). Portanto, consideramos que a classificaçao entre OP e OM, independente do parâmetro ulttra-sonográfico utilizado - volume ovariano ou estroma -, pode representar um amplo espectro clínico e hormonal presente em mulheres com HACND e por isso deveria ser utilizada como rotina.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiperandrogenismo , Síndrome do Ovário Policístico
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(1): 50-3, mar. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180160

RESUMO

Com o objetivo de avaliar possíveis alteraçoes da funçao tireóidea durante o período pós-parto, foram estudadas l00 puérperas no período de 1 a 9 dias de pós-parto, atendidas em hospital público da cidade do Rio de Janeiro. As pacientes, inicialmente com anormalidades tireóideas no período pós-parto, foram reavaliadas após 5 meses. Em todas as pacientes foram dosados: tiroxina e triiodotironina livres, tireotrofina (TSH), anticorpos antimicrossomais tireóideos e antitireoglobulina. TSH foi dosado nos recém-natos. No puerpério imediato as alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imutiológicas foram observadas em oito puérperas. Destas, quatro apresentaram elevaçao isolada do TSH sérico, três revelaram apenas anticorpos antimicrossomais positivos e uma apresentou elevaçao do TSH sérico e títulos positivos de anticorpos antimicrossomais, sendo todas assintomáticas. Os níveis dos hormônios tireóideos foram normais e nao foram detectados anticorpos antitireoglobulina. Nao houve associaçao entre as anormalidades tireóideas e hístória familiar de tireopatia, ingesta de iodo, raça e idade. A frequência da disfunçao tendeu a ser maior entre as primíparas. Todos os neonatos apresentaram TSH normal. Entretanto, como o neonato de uma das pacientes, com os maiores níveis de TSH e anticorpos positivos, apresentou TSH muito mais elevado que os demais, sugere-se a possibilidade de associaçao da disfunçao tireóidea matema com a neonatal. As pacientes reavaliadas cinco meses após o parto apresentaram testes de funçao tireóidea normal. Em conclusao, esse estudo sugere que alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imunológicas ocorrem com frequência significativa (8 por cento) e similar à descrita em outros países, diagnosticada por elevaçao de TSH sérico e/ou presença de anticorpos antimicrossomais e apresentaram-se com curso silencioso e transitório, o que leva a se subestimar a sua frequência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Doenças da Glândula Tireoide/diagnóstico , Glândula Tireoide/fisiologia , Período Pós-Parto , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Prevalência
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 39(3/4): 153-6, set.-dez. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180142

RESUMO

Foram estudados, clínica e laboratorialmente, dois irmaos diabéticos do tipo I, HLA-idênticos (A3B x A9B14) acompanhados desde o diagnóstico pela Disciplina de Diabetes da U.E.R.J. quanto à evoluçao para complicaçoes macro e microvasculares da doença. O paciente do sexo masculino (idade de 28 anos), com duraçao da doença de 17 anos, foi diagnosticado aos ll anos de idade em cetoacidose. Faz uso de uma dose média de insulina de 2,7 U/kg/dia. Sua irma (idade de 33 anos) com duraçao de 16 anos, foi diagnosticada aos 16 anos com sintomas clássicos, sem cetoacidose. Faz uso de uma dose diária de insulina de 1,17 U/kg/dia. Enquanto o paciente masculino evoluiu com médias (mg/dl) de glicemia de jejum de 252,7 ñ 108,4, pós-prandial de 288,1 ñ 112,7 e trigliceridemia de 204,4 ñ 53,1, apresentando vários episódios de descompensaçao metabólica, processos infecciosos graves, complicaçoes vasculares, retinopatia nao-proliferativa grave, polineuropatia diabética periférica e microalbuminúria, sua irma evoluiu com bom controle metabólico durante o acompanhamento ambulatoriaí (valores médios de: glicemia de jejum de 137,2 ñ 69,5, glicemia pós-prandial de 182,3 ñ 77,6, trigliceridemia de 86,9 ñ 39,7), tendo apresentado algumas complicaçoes infecciosas e um episódio de descompensaçao metabólica, sendo normoalbuminúrica, com fundoscopia e avaliaçao neurológica normais. A comparaçao entre médias mostrou um incremento da glicemia dejejum (p< O,0003; Z=3,58), glicemia pós-prandial (p<,0,008; Z=2,62) e triglicerídeos (p= O,004 ; Z=2,8) no paciente masculino. Os casos apresentados demonstram que a evoluçao para complicaçoes crônicas foi possivelmente correlacionada ao controle metabólico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Glicemia/análise , Colesterol/análise , Diabetes Mellitus Tipo 1/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 1/prevenção & controle , Família , Triglicerídeos/análise
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(1): 36-40, jan.-fev. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175951

RESUMO

Este estudo tem como finalidade rever as principais características clínicas, a reserva de gonatropinas hipofisárias, os níveis de estradiol e androgênios, os achados radiológicos e ultra-sonográficos em meninas com puberdade precoce verdadeira para detreminar o valor desses métodos diagnósticos no manejo clínico de tais pacientes e melhor compreender a patogênese dessa desordem. Como observado em outras séries, a aceleraçäo do crescimento é uma das primeiras características da PPV e a idade óssea ja pode estar significativamente avançada no diagnóstico. Em três pacientes (18 por cento) foi evidenciada presença de lesäo intracraniana. A USG pélvica mostrou mudanças similares àquelas vistas na puberdade normal. Concluímos que a introduçäo de métodos de imagem de alta resoluçäo(TC e RM de crânio) e da USG pélvica simplificou a investigaçäo clínica da PPV em meninas.


Assuntos
Técnicas de Laboratório Clínico , Diagnóstico , Puberdade Precoce , Ultrassom
13.
J. bras. med ; 64(5): 17-8, 22, 26, maio 1993. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-184613

RESUMO

O ritmo da secreçao do cortisol de seis voluntários com amaurose total binocular foi avaliado, dosando-se o cortisol sérico horário por 48 horas. Concluímos que os amauróticos, tanto os congênitos como os adquiridos, apresentam secreçao episódica do cortisol, a maioria exibindo ritmo nicteremeral com concentraçoes médias menores, de início noturno, que aumenta progressivamente ao aproximar-se o momento de acordar, alcançando níveis máximos no período do almoço. A partir desse período volta a decrescer progressivamente. Portanto, ausência de estímulo da luz através da retina nao interferiu com a ritmicidade do cortisol.


Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cegueira/fisiopatologia , Ritmo Circadiano , Hidrocortisona/metabolismo
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